sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Automação residencial: sala, cozinha e microchips


A governanta virtual e a janela que se fecha às primeiras gotas de chuva já estão aí

Um bom termômetro de como a onda da tecnologia residencial está presente nos prédios em construção aparece no levantamento informal feito pela Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside). Há cinco anos, só 5% dos lançamentos contavam com recursos assim. Hoje, a automação está em metade dos novos empreendimentos. “A construção civil é muito refratária a mudanças”, diz José Roberto Muratori, presidente da Aureside. “Mas as empresas viram que o investimento é viável e dá retorno.”

A incorporadora Even, por exemplo, fez o primeiro teste em dezembro de 2009. A aceitação ficou bem acima do que era esperado. Dos dez lançamentos realizados pela empresa no ano passado, nove têm automação. Em dois anos, o número de empresas associadas à Aureside pulou de 18 para 40 – e passou a incluir nomes de peso como Telefonica e Fast Shop. Foi com essas adesões que a automação começou a engrenar. Até por ter ficado mais em conta. Antes restrita a apartamentos com valores acima de R$ 1 milhão, ela se popularizou. Com R$ 500 mil, já dá para comprar um imóvel inteligente.

Na maioria dos casos, o apartamento é entregue com a infraestrutura básica para a instalação dos equipamentos na fase final da obra, quando a construtora oferece pacotes mais completos.

Recauchutar imóveis mais velhos também ficou mais fácil com o surgimento de empresas especializadas. Nesse segmento, os preços caíram pela metade nos últimos dois anos, graças a um mercado concorrido, à fabricação local e ao real valorizado. Um pacote básico de controle de luz e som sai por R$ 2 mil. Quem busca automação normalmente é homem, tem entre 25 e 40 anos e é familiarizado com tecnologia.

Foi também de olho nos jovens que o empresário Alberto Conradi, de 50 anos, decidiu investir em um apartamento de última geração em Pinheiros. Seu futuro imóvel inova ao oferecer uma governanta virtual – e ela tem até nome: Denise. Entre outras habilidades, a moça, ou melhor, a “assistente digital”, entende comandos de voz, faz ligações, lê e-mails, avisa sobre compromissos, faz pesquisas e compras na internet. Também aprende as preferências do usuário, como a pizzaria favorita. 

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Fonte: Época SP

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