quinta-feira, 29 de maio de 2014

15 dicas para escolher sua nova TV


Segundo alguns fabricantes, a maioria dos consumidores leva em conta basicamente três fatores na hora de escolher um TV: tamanho, design e preço. Tamanho e design têm a ver diretamente com os hábitos e necessidades da família e o espaço na sala. 

Vale destacar que as diferenças entre TVs da mesma categoria são sutis, observadas apenas em condições específicas. São detalhes que o consumidor não consegue perceber numa loja, onde tudo contribui para dificultar uma escolha segura.

Para você que está decidindo agora a compra de um aparelho novo, seguem alguns dicas:

1.TIPO DE TELA – Definitivamente, TVs de plasma e LCD convencional estão em baixa, daí o porquê de seus preços terem caído bastante. Quem ganhou espaço foram os TVs de LED, uma variante do LCD, disponíves em tamanhos que vão de 20 a 90 polegadas. Em alguns aspectos (como contraste), o plasma ainda oferece melhor desempenho, mas quase todos os fabricantes estão deixando de fabricar esse tipo de TV.

2.TAMANHO – Certas pessoas ficam tão empolgadas que compram TVs enormes, sem verificar se o aparelho cabe na sala. Sim, quanto maior a tela, maior a sensação de envolvimento, tanto em filmes quanto em shows ou assistindo ao futebol. Mas é preciso bom senso. Para uma tela de 80", a melhor visualização ocorre entre 5m e 6m de distância. Menos do que isso, são comuns problemas como cansaço visual e dificuldade para acompanhar os movimentos das imagens.

3.DISTÂNCIA – Antes de escolher seu TV, verifique qual é a distância entre o sofá e a parede onde ficará o aparelho. Ao chegar à loja, procure observar o modelo que você deseja naquela mesma distância para ver o que lhe parece mais confortável. Não há uma regra única, que sirva para todos os casos: cada pessoa tem as suas preferências. O ruim é quando se consegue enxergar os pontos (pixels) que formam a imagem na tela. Hoje, com os TVs Full-HD e principalmente 4K, isso é quase impossível à distância de 3 ou 4 metros.

4.AJUSTE NA LOJA – Com raras exceções, as lojas aumentam o brilho dos TVs para impressionar os clientes; outras o fazem para compensar o excesso de luzes no ambiente, saturando as cores. Portanto, a menos que a loja tenha um bom show-room, com iluminação regulada, não dá para confiar. Como fazer, então? Peça ao vendedor para alterar os ajustes de brilho e cores e observe as diferenças. Tente assistir a conteúdos diferentes: filmes, desenhos, programas. Por fim, dê preferência aos TVs que oferecem maior flexibilidade de ajustes no controle remoto. Ao chegar em casa, faça você mesmo a regulagem a seu gosto.

5.REFLEXOS – Poucas coisas irritam mais do que luzes ou objetos que se refletem na tela. E, naturalmente, quanto maior o tamanho do TV, mais sério é o problema. A melhor solução é instalar o TV no ponto da sala onde haja menos incidência de luz (cuidado com lâmpadas e luminárias), e jamais de frente ou próximo à janela. Melhor ainda: instalar cortinas ou persianas escuras, que vedem a luz externa. De modo geral, quanto menos luz no ambiente, melhor será a qualidade da imagem. Mas isso é complicado, por exemplo, quando se quer assistir ao futebol no domingo à tarde. Para amenizar o incômodo, alguns fabricantes utilizam em seus TVs os painéis chamados IPS (In-Plane Switch), que reduzem bastante os reflexos. No Brasil, os TVs LG e Panasonic são desse tipo.

6.COM OU SEM 3D? – Se você ou sua família gostam de ver filmes em 3D, com aqueles óculos especiais, vá em frente. A quantidade de filmes não é grande, mas vem aumentando aos poucos. A questão é calcular o custo-benefício: TVs 3D custam um pouco mais caro. Mas uma coisa é certa: possuem circuitos mais refinados e, portanto, mesmo que você vá assistir em 2D, a chance de ficar satisfeito é maior.

7.INTERNET NO TV – Estão na moda hoje os TVs smart, que permitem acesso à internet (sem computador) e oferecem uma série de conteúdos especiais além dos canais comuns. Nem todos esses conteúdos são interessantes, mas entre eles fatalmente você irá encontrar YouTube, Netflix, Facebook, sites de notícias, programação infantil, documentários etc.

8.ESPORTES – A maioria das pessoas não consegue perceber, mas os TVs LED-LCD possuem uma deficiência chamada motion blur. Quando há muito movimento na imagem, formam-se rastros ou borrões em certos pontos da tela. Para compensar, o processador precisa ser muito mais rápido, dos convencionais 60Hz para 120Hz ou até 240Hz. Teoricamente, TVs com 240Hz reproduzem melhor imagens em movimento, como as de esportes, mas poucas pessoas conseguem notar os tais borrões.

9.CONECTORES – Todos os TVs atuais vêm com o conector HDMI, que é o padrão mundial. Se você pretende deixar vários aparelhos ligados ao TV (DVD, receptor de TV paga, videogame etc.), convém verificar a quantidade de entradas HDMI. Alguns TVs estão saindo também com entrada USB, que serve para ligar aparelhos portáteis (celular, notebook, câmera). Portanto, não há muito o que pensar: quanto mais conectores, melhor.

10.TV SEM FIO – Sim, é possível conectar seu TV à internet e a outros aparelhos da casa via Wi-Fi. Os modelos mais avançados já vêm com Wi-Fi embutido, então basta configurar sua rede, o que não é complicado. Isso vai permitir, por exemplo, assistir pelo TV aos vídeos que estão salvos no computador ou no celular (da sua última viagem, por exemplo).

11.4K VALE A PENA? – A tecnologia 4K é a que oferece melhor resolução de imagem: mais de 8 milhões de pixels, contra cerca de 2 milhões dos TVs Full-HD. São imagens muito mais ricas, nítidas e com cores mais vibrantes. Mas, além de mais cara, só está disponível em modelos de tela muito grande, a partir de 50 polegadas. É preciso ver se um deles cabe na sua sala e, claro, se você quer pagar a diferença. Outra questão: não existem ainda filmes gravados em 4K, nem transmissões de televisão com essa qualidade. Apenas a Netflix está oferecendo alguns títulos, via streaming pela internet; nesse caso, você precisa de uma ótima conexão de banda larga.

12.CONTRASTE – É o item fundamental para definir a qualidade da imagem. Como os números divulgados pelos fabricantes nem sempre são confiáveis, partimos para um método bem prático: prestar atenção nas cenas escuras dos filmes e em detalhes como cabelos de pessoas, pelos de animais, folhas de árvores. Regra geral: o melhor TV é aquele que consegue reproduzir com a máxima nitidez esse tipo de imagem.

13.ÂNGULO DE VISÃO – Quanto maior o tamanho do TV, mais você irá notar esse problema: quando se olha de lado, a imagem distorce. Se houver várias pessoas na sala, certamente algumas perceberão mais o problema. O teste prático você pode fazer na loja: ande de um lado para outro observando a tela e procure notar se a imagem mantém a nitidez.

14.COMO INSTALAR? – Existem medições que podem servir como referência sobre o melhor local para colocar o TV. Mas, na prática, vale mais a percepção de cada usuário. O centro da tela deve ficar na altura dos olhos de uma pessoa sentada (pouco acima de 1m do chão). Se ficar muito acima disso, você sentirá dores no pescoço após uma ou duas horas assistindo; muito abaixo, idem (jamais um TV deve ser colocado no chão).

15.NA PAREDE OU NO MÓVEL? – A vantagem de montar o TV na parede está na economia de espaço. Mas, nesse caso, é necessário usar um suporte adequado ao tamanho do TV. Existem vários deles no mercado, como os articulados, que permitem girar ou inclinar o TV conforme a necessidade. Seja qual for, é mais seguro chamar um instalador profissional para ajudar a escolher e instalar o suporte, que é fixado na parede.

Fonte: Revista Home Theater E Casa Digital

terça-feira, 20 de maio de 2014

Como a mobília pode influenciar na qualidade do seu home theater


Você sabia que a percepção dos sons emitidos pela sua TV ou por seu aparelho de home theater pode ser alterada pela mobília da sua sala? Talvez você até pense que isso aconteça porque os seus equipamentos não são de boa qualidade, mas o problema pode se outro, ou melhor: estar ao seu redor. O excesso de superfícies reflexivas ou absorventes altera os níveis de reverberação do áudio.

As ondas sonoras, ao cruzarem a sala, se chocam com as paredes, o chão, o teto e a mobília. 

Consequentemente, as características de cada superfície alteram a força e a velocidade com que elas são refletidas.

Algumas delas farão o som viajar mais rápido e com bastante intensidade. Sem obstáculos, os sons chegarão novamente ao ouvinte algum tempo depois da emissão original, causando o efeito de eco. Estas superfícies são reflexivas.

Propagação do som em superfície reflexiva e em superfície absorvente (Foto: Reprodução/Techtudo)

Outras reduzirão drasticamente a força das ondas sonoras, impedindo a sua propagação pelo espaço. Em excesso, estas superfícies prejudicam a percepção do áudio pelo ouvinte, causando o efeito de som abafado. Tratam-se de superfícies absorventes.

O que reflete?

Paredes de alvenaria, pisos frios, metais, vidro, plástico. Porcelanato, estruturas metálicas, portas e janelas de vidro ou esquadrias de metal são bastante reflexivos. Em geral, as superfícies duras espalham os sons pelo ambiente. 

O que absorve?

Madeira, papel, tecidos, espuma. Assoalho, uma estante de livros, um tapete felpudo, cortinas, quadros, almofadas. Em geral, superfícies macias absorvem o áudio, reduzindo sua reverberação. 

Vale destacar que cada lugar possui características muito próprias. Por isso, testar é a maneira de atingir o melhor resultado para seu ambiente...  E a resposta é o equilíbrio. Tudo irá depender do tamanho da sala onde está o home theater.


Se você tem uma sala grande, o vazio causará eco. Nesse caso, colocar mais móveis ou cortinas nas janelas costuma ser uma boa solução. Se for pequena, apenas um sofá macio pode ser o suficiente, evitando que o som fique abafado. Também é importante seguir os manuais de configuração e posicionar as caixas de som conforme recomendado pelo fabricante.

Fonte: techtudo.com.br

terça-feira, 13 de maio de 2014

Distância ideal entre o sofá e a TV

Você sabia que, através do tamanho da tela, é possível saber qual é a distância ideal entre o sofá e a TV?

Uma empresa especializada em imagem, a THX, afirma que o ângulo entre o local do telespectador e a TV deve ter uma abertura frontal de 40 graus em direção à tela.

No gráfico abaixo, da Folha de S. Paulo, você pode ver qual é a melhor proporção.

Mas lembre-se: não é preciso seguir literalmente às instruções, sua experiência também conta. Mas as orientações podem ajudar você a usufruir melhor da TV que adquiriu (ou pretende adquirir).



Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 6 de maio de 2014

Montando uma sala multimídia

Ilustrativa

O que há um tempo era chamado de "home theater" cresceu e ganhou novos atrativos. Hoje, quem vai montar um sistema de áudio e vídeo pode pensar mais alto: vale a pena reunir, no mesmo espaço, os diversos recursos multimídia que a tecnologia oferece e que estão cada vez mais acessíveis.

Tudo pode ser comandado por um único controle, até pelo celular... E, por fim, a sala, desde que bem planejada, pode acabar se transformando na "área de lazer" da família.

Para que todos os recursos e possibilidades sejam aproveitados com eficiência e conforto, convém reservar uma sala ou quarto (alguns adaptam garagens ou sótãos) com pelo menos 25m2. Imagine que ali serão instalados todos os aparelhos eletrônicos existentes na casa – ou a maior parte deles. Algumas ideias:

- TV smart com tela a partir de 50 polegadas;

- Um ou dois subwoofers;

- Player Blu-ray;

- Console de videogame de alta definição;

- Ponto de TV por assinatura;

- Media Center ou computador;

- Roteador Wi-fi.

É interessante levar em conta que esse espaço multimídia poderá ser usado, por exemplo, para exibir vídeos da família, gravados com uma filmadora digital; ou arquivos armazenados num tablet, smartphone ou notebook, que podem ser transferidos à tela do TV pela rede Wi-Fi. Se você já tem todos esses aparelhos, é apenas uma questão de integrá-los à rede. Nesse caso, será preciso verificar as características e os conectores de cada um. Exemplo: aparelhos antigos não aceitam sinal sem fio e, portanto, será necessário um adaptador.

Vale lembrar, por fim, a integração adequada de todos os aparelhos exige uma assessoria profissional. Podem surgir problemas de conexão e incompatibilidade, e, além disso, tudo precisa ser devidamente cabeado e protegido.

Fonte: Revista Home Theater