quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Tablets e celulares serão o motor do setor tecnológico em 2013


De acordo com analistas, o mercado de produtos eletrônicos deve se recuperar este ano em nível mundial impulsionado pelo incremento das vendas de tablets e smartphones.

Os gastos mundiais com telefones, aparelhos de informática e televisores devem crescer 4%, em 2012, e alcançar a cifra de 1,1 trilhão de dólares, estimou a associação do setor CEA e a empresa GFK, a dois dias do lançamento da mostra Consumer Electric Show (CES), dedicado ao segmento em Las Vegas, nos Estados Unidos.


Depois de um ano complicado que registrou um retrocesso de 1% nos gastos com produtos eletrônicos, espera-se que o consumo em 2013 se mantenha estável com um crescimento de apenas 1%, ou até mesmo uma contração de 1% na Europa.


O crescimento deve ser impulsionado principalmente pelos mercados emergentes, sobretudo os asiáticos, onde o setor deve crescer 9% e alcançar 490 bilhões de dólares, o correspondente a 44% dos gastos mundiais, avaliam os especialistas.


Ainda que o anúncio do incremento mundial de vendas seja considerado "modesto", alguns segmentos do mercado deverão ser "explosivos", destacou Steve Bambridge, analista de GFK, em coletiva de imprensa.


Mais da metade das vendas serão de aparelhos celulares com conexão à internet. O destaque ficará com os smartphones e tablets eletrônicos, que devem ter um avanço este ano de 22% e 25%, respectivamente.

"Os tablets e os smartphones dominam o mundo eletrônico em qualquer lugar", insistiu Steve Koen da CEA.

Nos países emergentes, as vendas serão beneficiadas por uma oferta maior de produtos, principalmente com aparelhos mais baratos.

Fonte: info.abril.com.br

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um ambiente com som em 3D






A imagem muitas vezes é considerada mais importante do que o som para a indústria e para o público em geral. A justificativa para isso está nos aspectos fisiológicos, psicológicos e até mesmo sociológicos relacionados ao sentido da visão, responsável por 80% das informações recebidas do ambiente externo, enquanto a audição compreende somente 10%. Contudo, áudio e vídeo sempre caminharam juntos desde os tempos do cinema mudo, onde as notas de um piano serviam para acentuar a dramaturgia de um filme e emocionar os espectadores. 

Em 2009, com o início da comercialização dos TVs 3D no cenário mundial, a indústria começou a se perguntar sobre o que fazer para chamar a atenção dos consumidores também para o áudio. Com a crescente demanda por telas, jogos e dispositivos móveis, algumas empresas de tecnologia já trabalham em soluções destinadas a entregar ao usuário uma experiência de som imersiva através de produtos com apenas dois alto-falantes. 

Ao pegar carona nessa tendência, fabricantes tradicionais que produziam sistemas estéreo e de 5.1 canais com efeitos de áudio DSP, dentre eles o modo 3D, passaram a enfatizar e explorar esse tipo de recurso. 

IN-A-BOX 
 
No caso dos HTBs, as novidades consistem em um algoritmo de processamento mais eficiente para reprodução de áudio tridimensional e caixas dos tipos tall boy ou satélites com falantes extras posicionados tanto no topo (voltadas para o teto) quanto na parte posterior do gabinete. O objetivo é um só: criar um som que envolva os ouvintes em 360º preenchendo um ambiente (desde que pequeno) de forma mais abrangente. Esse é o motivo que leva alguns fabricantes a declarar que seus sistemas integrados apresentam som de 7.1 e 9.1 canais quando fisicamente não oferecem mais de 5.1 canais, com simulação adicional. 


Testes feitos com os principais modelos mostraram que, devido às inúmeras reflexões sofridas pelas ondas sonoras, na prática o som em 3D perde um pouco de definição e a sensação precisa de divisão 
dos canais obtida com os processamentos Dolby e DTS. A situação pode ser agravada nas reproduções musicais, onde a localização dos instrumentos nem sempre é realista e sim artificialmente recriada, o que compromete a busca pelo palco sonoro. Por outro lado, com o som em 3D ativado somente para os efeitos surround, o envolvimento omnidirecional resulta num áudio mais disperso e imersivo aos ouvintes. 

RECEIVER 
 
Mas para uma experiência de som em 3D no home theater, sem abrir mão de definição sonora na reprodução das trilhas e conteúdos musicais, a nova geração de receivers vem equipada com uma tecnologia capaz de gerar uma nova dimensão ao som surround. O Dolby Pro Logic IIz foi lançado três anos atrás, porém, só agora começa a ser implementado por instaladores e usuários nos home theaters com novos receivers.


Receivers atuais contam com o processador DPL IIz, que cria um áudio de maior espacialidade e tridimensionalidade, por meio de caixas acústicas instaladas logo acima das frontais esquerda e direita (frontais height), formando um sistema 7.1 ou 9.1 para filmes, músicas e games. Calma, não é necessário o uso de caixas idênticas às tradicionais em operação no sistema, mas sim compactas e da mesma marca e linha dos modelos existentes.

A vantagem do DPL IIz é que para a reprodução desses canais frontais verticais não é necessário novos tipos de conteúdo especialmente codificados. Em vez disso, o processador trabalha em cima de sinais estéreo ou 5.1 para acrescentar profundidade e dimensão, sem afetar a integridade da mixagem original feita pelo produtor do conteúdo – de filmes ou músicas. Outro benefício do DPL IIz está na adaptação de uma configuração 7.1 em salas com limitações de espaços ou áreas abertas onde nem sempre é possível a acomodação de caixas surround back.

Assim como a Dolby, outras empresas também desenvolveram processamentos com o objetivo de preencher acusticamente o ambiente e tornar e criar um som cm maior espacialidade. É o caso da californiana Audyssey com o DSX, presente em alguns modelos da Denon e da Onkyo, que expande o som estéreo ou 5.1 para os canais frontais verticais (7.1), além dos surround back (9.1). A novidade, no entanto, é a presença de mais um par de caixas frontais, chamadas de horizontais (Fronts Wide).
A Audyssey chegou à conclusão de que as primeiras reflexões nas paredes laterais desempenham um grande papel na impressão subjetiva dos ouvintes. Por isso, a necessidade de instalar caixas acústicas a um ângulo de 60º em relação à parte frontal da sala.

Configuração semelhante é encontrada na novíssima tecnologia DTS Neo:X (anunciada oficialmente em junho), também com capacidade para até 11.1 canais, presente apenas na linha 2012/13 da Onkyo, mas que promete fazer parte até de sistemas de som automotivos. O diferencial do DTS Neo:X é inclusão de caixas laterais (side), praticamente ao lado do sofá.

Por que usar mais caixas para o som em 3D?
 

Segundo pesquisas feitas pelas empresas envolvidas, a inclusão de uma dimensão vertical em um home theater com sistema 7.1 traz uma sensação maior de realismo do que a inclusão de caixas surround no plano horizontal. As pessoas são muito mais sensíveis a faixas direcionais dos sons que ocorrem na frente do que atrás delas.

Ainda segundo pesquisadores, a audição humana pode ouvir muitos mais sentidos do que os sistemas atuais oferecem. Será com o uso de caixas adicionais voltadas para os ouvintes que haverá melhor percepção da trilha para a localização dos efeitos e, ao mesmo tempo, do som refletido para ter a sensação do tamanho do estúdio ou do espaço (espacialidade).

Mas a percepção não é o único fator. As condições acústicas da sala é que vão determinar a correta direção, a resposta de frequência e o tempo de chegada do som refletido e, finalmente, o resultado do processamento das trilhas. Daí a importância de se realizar uma calibragem de áudio no sistema, seja de forma automática (com os microfones especiais que acompanham os receivers) ou feita por especialistas no assunto com instrumentos de medição.

Como é a conexão das caixas?
 

Os receivers 7.1 canais mais modernos a partir de linha intermediária com processamento Dolby Pro Logic IIz já trazem saídas de caixas específicas para os canais Front Height (vertical) e Front Wide (horizontal. E ainda dão ao usuário a possibilidade de destinar a potência dos canais surround back para ser usada em um desses pares de canais. Assim, além da conexão das caixas, é preciso entrar na parte SPEAKER SETUP do receiver e selecionar a opção DPL IIz.

A Denon e a Onkyo são as únicas que têm no mercado brasileiro modelos de 9.2. Essa última acaba de lançar nos EUA (e em breve no Brasil) os modelos TX-NR5010 e NR3010 aptos a reproduzir em 11.2 canais, desde que conectado um amplificador estéreo opcional numa das saídas pré-amplificadas no painel traseiro.

Embora os sistemas de 5.1 e 7.1 canais dominem as instalações em todo o mundo, o lançamento de receivers de nove canais pode ser o início de uma demanda por esse tipo de produto. Com isso, facilitará o uso de mais caixas no sistema e a total imersão sonora para enfim obter o almejado som tridimensional.

FUTURO
 

No futuro, dizem os especialistas, será possível encontrar projetos de até 22 canais com caixas posicionadas sobre nossas cabeças. Hoje, a pergunta que fazemos é: quantas caixas você seria capaz de instalar em sua sala com a finalidade de se sentir literalmente envolvido pela trilha dos filmes? 

Via Revista Home Teather

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Siri, da Apple, ajuda um homem cego a usar o Instagram



Tommy Edison é cego desde que nasceu. E hoje, graças a ajuda da assistente de voz da Apple, Siri, ele se tornou mais um dos milhares de usuários do popular app de fotografia Instagram. “Está sendo muito divertido, nunca tive uma câmera”, disse ele em um vídeo no YouTube no qual relata sua experiência na rede. Seu perfil no Instagram, blindfilmcritic, tem cerca de 10 mil seguidores e conta com quase 200 imagens, todas capturadas pelo próprio Edison.

O uso do app é feito através da ferramenta de acessibilidade disponível no iPhone, e, com a ajuda da Siri, Edison é capaz de ouvir o que está sendo apresentado na tela do aparelho. No vídeo, que tem pouco mais de dois minutos de duração, ele mostra como é o processo de captura, edição e compartilhamento de imagens no app. 

A assistente também auxilia na escrita da legenda: através do comando de voz, transforma em texto tudo o que Edison quer dizer sobre a imagem. A ideia, explica ele, é mostrar um pouco do seu cotidiano e que uma das partes mais interessantes de todo o processo são os comentários que cada imagem recebe de seus seguidores.

O vídeo no qual Edison explica como utilizar o Instagram faz parte do seu projeto “The Thomas Edison Experience”, uma série de relatos feitos por ele sobre a sua vida. Em seu site oficial, o Blind Film Critic, escreve críticas bem humoradas sobre cinema e mostra como é possível usar outros apps, como Facebook e Twitter, por exemplo, da mesma maneira como usa o Instagram.

Veja em detalhes no vídeo abaixo como é a experiência de Edison no Instagram: 

Fonte: Exame

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

iMac, o desktop de luxo.


Faça esse simples teste em casa: qual é o nome do desktop (computador de mesa) mais vendido? Alguém? Alguém? Certo. Ninguém sabe.

E ninguém se importa. Hoje, todo mundo só quer saber de telefones e tablets. Ninguém liga mais para os PCs. A inovação acabou e as vendas caíram, certo? De fato, há um nicho em que as vendas e a inovação estão em alta na terra dos PCs: os computadores de luxo completos, do tipo promovido pelo iMac.

O que caracteriza esses computadores? Primeiro, a ênfase na aparência. São brilhantes, finos, futuristas, limpos, sem fio (vêm com teclado e mouse sem fio Bluetooth). São esculturais. Na sua cozinha ou em sua mesa, eles contribuem para a decoração, mesmo desligados.

A caixa preta não existe mais. No caso do iMac, as entranhas do computador estão escondidas atrás da tela. O modelo oferece tela maravilhosa, de alta definição e vívidas, e são rápidos, com os mais modernos chips e muita memória. Terceira característica: eles não têm toca-DVD. A Apple acredita que acredita hoje em dia tudo está online, não havendo mais necessidade de compartimento de DVD/CD.

O novo iMac, coberto em seu alumínio tradicional, é impressionante.  O pedestal da tela ainda é um L curvado de metal fino –mas, agora, a tela parece ser igualmente fina (0,2 polegadas). Onde estão as entranhas?

Na verdade, é um truque – uma ilusão. Por trás da tela, você vê um volume substancial: a Apple ajustou o alumínio em torno da tela de forma que os ângulos frontais dão a impressão que toda a tela é fina igual uma navalha. A Apple também eliminou grande parte do brilho que muito tempo perseguiu as telas de hoje. Ao lado de seus rivais, o iMac é muito menos reflexivo.

Há dois tamanhos de iMac: 21,5 e 27 polegadas. Os modelos básicos de US$ 1.300 (nos EUA; cerca de R$ 2.600) e US$ 1.800 (nos EUA; cerca de R$ 3.600) vêm com um disco rígido de 1 TB (terabyte), 8 GB de memória e processador Intel i5. Cada um tem três portas USB, duas Thunderbolt (para entrada ou saída de vídeo ou discos rígidos externos) e uma porta para cartão de memória, mal posicionada, atrás. A Apple se livrou da porta FireWire que passou muitos anos promovendo.

No modelo de 21,5 polegadas, não dá para aumentar sozinho a memória; o que você comprar é o que terá para sempre, a não ser que o leve para uma loja.

No modelo de 27 polegadas, dá para instalar até 32 GB você mesmo, por uma porta facilmente acessada (diga-se de passagem, isso é 262.144 vezes a memória do Macintosh original). Você pode encomendar seu iMac online nos Estados Unidos com um disco rígido de 3 TB, 32 GB de capacidade de armazenamento, uma entrada de cartão de memória de 768 GB e uma fatura de US$ 3.700 (nos EUA; em torno de R$ 7.400).

Gostou do incrível iMac? Entre em contato com a Teknodomus que providenciamos o mais moderno desktop do mercado para você!

Fonte: The New York Times por UOL Tecnologia.