quarta-feira, 11 de julho de 2012

Eletrônicos conectados alavancam wi-fi em residências


A aposta do mercado em dispositivos eletrônicos capazes de se conectar a internet tem feito crescer o uso de Wi-Fi em residências. Um relatório da empresa de pesquisa e consultoria Strategy Analytics mostra que, em 2016, quase metade de todos os domicílios no mundo terão redes domésticas. Hoje, aproximadamente 25% das residências - cerca de 440 milhões - usam Wi-Fi.

De acordo com o estudo, a tecnologia é central para a tendência de "casas inteligentes" ou "vida conectada", pois permite que múltiplos aparelhos eletrônicos, como TVs, smartphones, tablets, computadores e notebooks, estejam constantemente ligados uns aos outros, compartilhando informações. Com o crescimento da mobilidade, essas redes permitem que o próprio usuário fique conectado a sua casa, mesmo que esteja fisicamente distante.

A pesquisa aponta também que mercados emergentes - como o Brasil e, principalmente, a Ásia - serão os motores do crescimento das redes Wi-Fi nos próximos cinco anos. Isso se deve ao fato de países desenvolvidos já possuírem uma penetração considerável da tecnologia. A Coréia do Sul, por exemplo, conta com mais de 80% dos domicílios conectados via redes de banda larga (é o país que mais tem residências com Wi-Fi no mundo). Nos Estados Unidos, esse número fica em 61%.

Por outro lado países em desenvolvimento como a China e o próprio Brasil ainda têm muito a evoluir. Na China, nação mais populosa do mundo, apenas 21% das residências têm redes domésticas. Apesar do número relativamente pequeno, a população de mais de 1.3 bilhão de habitantes faz da China o país com mais residências que usam Wi-Fi no planeta. Há, no entanto, muito espaço para crescer. As previsões da Strategic Analytics indicam que, sozinhos, os chineses introduziram no mundo mais de 110 milhões de residências conectadas por Wi-Fi nos próximos cinco anos.

No ranking de penetração de redes Wi-Fi desenvolvido pela empresa de pesquisa, a Índia ficou com o último lugar entre as 17 nações pesquisadas, com menos de 3% das residências com redes domésticas. O Brasil ficou no meio da tabela, com 20.4%. Coréia do Sul, Reino Unido, Alemanha, França e Japão formam o Top 5 e o Estados Unidos ficou em oitavo lugar.

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