A aposta do mercado em
dispositivos eletrônicos capazes de se conectar a internet tem feito crescer o
uso de Wi-Fi em residências. Um relatório da empresa de pesquisa e consultoria
Strategy Analytics mostra que, em 2016, quase metade de todos os domicílios no
mundo terão redes domésticas. Hoje, aproximadamente 25% das residências - cerca
de 440 milhões - usam Wi-Fi.
De acordo com o estudo, a
tecnologia é central para a tendência de "casas inteligentes" ou
"vida conectada", pois permite que múltiplos aparelhos eletrônicos,
como TVs, smartphones, tablets, computadores e notebooks, estejam
constantemente ligados uns aos outros, compartilhando informações. Com o
crescimento da mobilidade, essas redes permitem que o próprio usuário fique
conectado a sua casa, mesmo que esteja fisicamente distante.
A pesquisa aponta também que
mercados emergentes - como o Brasil e, principalmente, a Ásia - serão os
motores do crescimento das redes Wi-Fi nos próximos cinco anos. Isso se deve ao
fato de países desenvolvidos já possuírem uma penetração considerável da
tecnologia. A Coréia do Sul, por exemplo, conta com mais de 80% dos domicílios
conectados via redes de banda larga (é o país que mais tem residências com
Wi-Fi no mundo). Nos Estados Unidos, esse número fica em 61%.
Por outro lado países em
desenvolvimento como a China e o próprio Brasil ainda têm muito a evoluir. Na
China, nação mais populosa do mundo, apenas 21% das residências têm redes
domésticas. Apesar do número relativamente pequeno, a população de mais de 1.3
bilhão de habitantes faz da China o país com mais residências que usam Wi-Fi no
planeta. Há, no entanto, muito espaço para crescer. As previsões da Strategic
Analytics indicam que, sozinhos, os chineses introduziram no mundo mais de 110
milhões de residências conectadas por Wi-Fi nos próximos cinco anos.
No ranking de penetração de redes
Wi-Fi desenvolvido pela empresa de pesquisa, a Índia ficou com o último lugar
entre as 17 nações pesquisadas, com menos de 3% das residências com redes
domésticas. O Brasil ficou no meio da tabela, com 20.4%. Coréia do Sul, Reino
Unido, Alemanha, França e Japão formam o Top 5 e o Estados Unidos ficou em
oitavo lugar.
Fonte: aureside.org.br
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